A dependência química é um problema que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Dessa maneira, esse é um problema grave, e que precisa de uma solução.
Se você está tendo a experiência de ter alguém próximo com algum vício, deve estar procurando entender melhor essa pessoa para ajudá-la. Caso este seja seu caso, siga lendo e entenda tudo sobre a dependência química!
O que é a dependência química
Hoje em dia, a dependência química é considerada um problema de saúde pública de dimensões internacionais. Então, isso significa, em outras palavras, que é algo com que praticamente todos os países sofrem e que, portanto, atrai a atenção internacional.
Dessa maneira, uma instituição que fala bastante sobre o tema é a Organização Mundial da Saúde (OMS). Sendo assim, de acordo com a OMS, a dependência de drogas lícitas e ilícitas é considerada uma doença.
Inclusive, isto está no CID-10, que é a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à saúde. Em geral, todas as enfermidades existentes estão listadas no CID-10.
Pense, por exemplo, na dependência à cocaína. Ela gera uma série de danos tanto ao indivíduo quanto às pessoas à sua volta. Por exemplo, gera alterações comportamentais, socioeconômicas, psicológicas e físicas, prejudicando também o corpo.
Algo que pode acontecer é inclusive a crise de abstinência, quando já se começa a parar o uso da substância. Todas as drogas são capazes de afetar o dependente de todas essas maneiras, além de causar alterações no seio familiar.
Para diagnosticar essa doença, existem vários critérios. No entanto, somente um profissional especializado poderá realizar este diagnóstico. Por isso, procure um para que possa entender o que você está passando e como tratar.
Infelizmente, não existe cura para a dependência química, seja pela substância que for. Ainda assim, não desista, uma vez que não é impossível viver bem mesmo que você tenha a dependência.
Lembre do caso do alcoolismo, por exemplo, muito famoso pelo papel dos Alcoólicos Anônimos. Muitas pessoas conseguem se tratar e se recuperar, tendo uma vida normal, mas sem voltar a ingerir qualquer tipo de álcool.
Fatores de risco da dependência química
Atualmente, entende-se que existem alguns fatores de risco que podem aumentar as chances de alguém se tornar dependente químico. Ou seja, é mais fácil ter dependência química se você possui algum desses fatores.
Para isso, podemos dividi-los em três grandes elementos, que são os biológicos, sociais e psicológicos. Veja abaixo quais são cada um deles:
· Fatores de risco biológicos
Primeiramente, vamos falar um pouco a respeito dos fatores de risco biológicos da dependência química. Saiba que existe uma predisposição genética ao vício em drogas, de acordo com alguns estudos mais recentes.
Além disso, o próprio modo pelo qual a substância age no sistema nervoso reforça o caráter biológico. Assim, uma vez que está no cérebro, gera neurotransmissores ligados à recompensa, como a dopamina, o que estimula a dependência.
· Fatores de risco psicológicos e psiquiátricos
Outros fatores de risco estão ligados à questão mental. Dessa maneira, há alguns transtornos que podem facilitar a dependência. Além disso, problemas emocionais e até mesmo abusos na infância, que geram uma carga emocional, podem ser causas.
· Fatores de risco sociais
Por fim, falando dos fatores de risco sociais, estão mais ligados aos grupos e como reagimos em sociedade. Pense em um adolescente em um grupo de amigos em que todos utilizam uma droga como a maconha.
Caso este adolescente não utilize a droga, ele pode se sentir excluído e até sofrer com as brincadeiras dos amigos. Então, para evitar isso, é capaz de virar usuário e, com isso, cair no vício das drogas.
Tipos de dependência química
Muitas pessoas perguntam sobre quais são os tipos de dependência química. Nesta situação, o mais importante é salientar que, independentemente da substância ou do caso, esta é uma doença que pode ser tratada.
Dito isso, saiba que cada caso é diferente do outro. Assim sendo, como cada pessoa tem as suas próprias particularidades, pode acabar precisando de algum tipo diferente de tratamento.
Por isso, o mais indicado é sempre procurar profissionais qualificados. Somente eles poderão diagnosticar e indicar as melhores maneiras de tratar adequadamente. Para cada caso, existe uma indicação distinta de como tratar, por exemplo.
Além disso, cada tipo de droga tem efeitos diferentes no organismo. Também há diferentes níveis de vício. Por isso, não podemos falar em uma solução única e simples que seja facilmente aplicada a todos os casos.
Principais sintomas
Assim como estávamos falando acima, cada droga é diferente da outra. Por isso, os efeitos de uma droga como o crack são diferentes do álcool, por exemplo. Ainda assim, existem alguns sintomas gerais da dependência química.
Em resumo, a pessoa com o vício começa a apresentar um comportamento diferente. Assim, alterações de humor são comuns, bem como o abandono das atividades de rotina, como trabalho ou estudo.
De modo complementar, pode haver um certo descuido inclusive com a higiene pessoal e cuidados básicos. O isolamento social também costuma acontecer. Problemas financeiros decorrentes do vício também.
Além disso, também existem sintomas físicos, é claro. Náusea, vômito, insônia, falta de apetite, fadiga e outros são os mais comuns. Porém, varia de acordo com a droga a qual está sendo consumida.
Durante a dependência química, a droga é a principal prioridade dessa pessoa. Por isso, ela coloca tudo para trás para dar preferência total ao vício.
Como tratar a dependência química
Para finalizar, como tratar esse mal que é a dependência química? O que fazer caso você esteja percebendo que é dependente ou alguém na sua família é?
Bom, como já falei antes, o primeiro passo é procurar auxílio especializado, que pode ser de um psiquiatra, por exemplo. Depois disso, o importante é seguir o tratamento com profissionais qualificados e especializados.
Assim como já falamos antes, cada caso é um caso e pode precisar de tratamentos diferentes. Portanto, não podemos dizer que existe um passo a passo que é ideal para todos. A única coisa que todos devem fazer é procurar auxílio qualificado. Em casos mais avançados, uma internação em uma clínica de recuperação pode ser necessária.
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