Qual a diferença entre internação compulsória e involuntária

Uma pergunta muito comum com relação à dependência química é aos seus tratamentos é esta que motiva a publicação de hoje. Afinal, qual a diferença entre internação compulsória e involuntária?

Como você vai ver hoje, há sim uma distinção entre essas duas categorias, e ela diz respeito à lei. Por isso, vamos explicar em detalhes o que é cada uma delas, além de falar de mais um tipo, que é a internação voluntária. Então, leia!

O que é internação voluntária

Primeiramente, antes de falar sobre a diferença entre internação compulsória e involuntária, é importante deixar bem claro um outro tipo de internação, que é a voluntária. Ela é bem fácil de compreender, e isso já começa pelo seu nome, que é bastante explícito.

Dessa forma, a internação voluntária acontece quando o dependente químico consente para que ela ocorra. Ou seja, parte também da vontade ou, pelo menos, da aceitação dele, sem ser imposta.

Então, o indivíduo com a dependência química deve assinar um termo em que declara que ser internado é da sua vontade espontânea. Isto deverá ser feito na clínica de recuperação escolhida por ele e pela família, que também tem um papel importante.

Por isso, para resumir, a internação voluntária acontece quando existe uma solicitação formal do dependente solicitando ela. De forma alternativa, esta solicitação também pode partir do médico que o acompanha, mas sempre com a anuência do paciente.

Assim, esta é a grande diferença para as duas outras formas de internação. Por isso, vamos falar nas próximas seções especificamente sobre as que causam mais confusão, que é a diferença entre internação compulsória e involuntária.

O que é internação involuntária

diferença entre internação compulsória e involuntária

Como falei acima, agora é hora de começar sobre a diferença entre internação compulsória e involuntária. Por isso, vamos iniciar pela segunda delas, que é a involuntária, mas que é mais fácil de compreender.

Dessa maneira, este tipo de internação acontece quando se entende que o dependente já não tem mais a capacidade de decidir sobre o risco ao qual se expõe, e nem sobre o risco a que impõe à sua família ou outras pessoas próximas.

Ou seja, isso acontece, via de regra, quando ele já está em um estado mais avançado do vício em drogas, de modo que a capacidade cognitiva já está afetada. Assim, ele não é capaz de buscar um tratamento por conta própria.

Portanto, nestes casos, há uma saída, a qual deve partir dos parentes em primeiro grau deste indivíduo. Desse modo, pais, avós ou filhos podem acionar a chamada internação involuntária, caso decidam que é necessário.

A partir desse momento, e até mesmo antes dele, caso seja possível, é importante que o dependente passe por uma avaliação médica. Além disso, uma equipe multidisciplinar deve emitir um laudo, onde irá constar a necessidade da internação.

Sendo assim, perceba que existe mais esse elemento importante. Por isso, não basta apenas a família querer internar o dependente, como também uma equipe multidisciplinar, especializada no tema, deve emitir um laudo que indique isso.

O que é internação compulsória

A última das três categorias é a internação compulsória, que realmente tem muitas similaridades com a que falamos acima, a internação involuntária. No entanto, ela também tem as suas particularidades.

Assim, a grande similaridade da internação compulsória com a internação involuntária é que, nela, o paciente já perdeu completamente o discernimento para se tratar voluntariamente. Contudo, o que se segue é diferente.

Em vez da família em primeiro grau solicitar a internação, neste caso ocorre algo diferente. Aqui, é expedida uma ordem judicial de internação, de modo que isso passa por um processo de judicialização que a internação involuntária não possui.

O mais comum é que esta ordem judicial ocorra a partir de um pedido feito por laudo médico, de modo que o juiz a emite para satisfazer este laudo. Além disso, ela também pode servir de medida cautelar, caso alguém cometa crimes enquanto estava sob efeito de substâncias como as drogas.

Voltando às similaridades com a internação involuntária, o acompanhamento médico também é importante. Além de questões de saúde do paciente, a equipe médica também deverá continuar emitindo pareceres a respeito da necessidade do tratamento.

Perceba, com isso, que existem similaridades e diferenças entre internação compulsória e involuntária. Por isso, para terminar de vez com as dúvidas, preparamos a última seção, abaixo.

Diferença entre internação compulsória e involuntária

diferença entre internação compulsória e involuntária

Agora, por fim, vamos falar especificamente sobre a diferença entre internação compulsória e involuntária. Como você já deve ter notado, algumas são mais evidentes, enquanto outras não.

Começando pelas mais fáceis, a internação compulsória ocorre a mando de um juiz, enquanto a involuntária acontece por meio dos parentes de primeiro grau. Além disso, os casos em que a compulsória ocorre também abarcam crimes, por exemplo.

Outra diferença marcante diz respeito ao fim do tratamento. Assim, na situação de uma internação involuntária, é a própria família quem decide quando terminar, da mesma forma que ela solicitou.

Por outro lado, na internação compulsória, o processo é um pouco diferente. Em vez da família ou do juiz solicitar, isso também deve partir de um parecer médico.

E então, entendeu as diferenças entre internação compulsória e involuntária? Continue lendo nosso blog para mais posts como esse!

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