Como lidar com um dependente químico na família

Quem tem um dependente químico na família sabe o quanto essa situação é difícil. Saiba, porém, que existem meios pelos quais você pode ajudar tanto na melhora do seu relacionamento com o dependente quanto no incentivo ao tratamento.

Então, para que isso aconteça, é preciso ter em mente algumas dicas essenciais que vão ajudá-lo a entender o papel familiar nesta doença. Portanto, leia essa publicação especial que preparamos e entenda!

Saiba o que é a dependência química

Para começar, é importante que, se você tem um dependente químico na família, saiba o que realmente isso significa. Como já falamos na publicação anterior, existe, por exemplo uma diferença entre ser apenas usuário de drogas e a dependência.

Dessa maneira, segundo a Classificação Internacional de Doenças (CID 10), podemos caracterizar a dependência química até mesmo como uma enfermidade. Isso porque ela gera uma série de sintomas que impactam na vida da pessoa desde os aspectos fisiológicos e cognitivos até comportamentais e sociais.

Complementarmente, o paciente dependente tem um certo descontrole sobre o uso de substâncias, e coloca isso como prioridade na sua vida. Assim, aos poucos, as consequências nocivas vão se acentuando ainda mais.

Então, uma vez que você tem um dependente químico na família, precisa entender que isso é uma doença e como ela funciona. Além disso, é preciso compreender que, como toda enfermidade, precisa ser tratada por profissionais da saúde qualificados.

Aprenda a identificar os sinais e sintomas do dependente químico na família

dependente químico na família

Como qualquer outra doença, a dependência química pode apresentar alguns sinais e sintomas característicos. Por isso, se você acha que tem um dependente químico na família, tente observar se ele apresenta alguma das características abaixo.

  • Mudança progressiva de hábitos e comportamentos;
  • Alterações no círculo social;
  • Dificuldade em controlar a frequência e a quantidade do uso de substâncias (até mesmo o álcool pode causar dependência);
  • Síndrome de abstinência (irritabilidade, insônia, suor excessivo, tremores).

Por certo, esses são apenas alguns dos principais sintomas que você pode notar. Ademais, é claro que pode haver alguma variação de pessoa para pessoa, mas em geral é isso o que se apresenta. Então, fique atento.

Saiba a importância da família na dependência química

Bom, se você tem um dependente químico na família, inevitavelmente vai ter de lidar com isso em algum momento, concorda? A questão é saber, a partir disso, o que você deve fazer para responder da melhor forma a essa situação.

Em primeiro lugar, é importante destacar que a família tem um papel fundamental na recuperação de qualquer dependente químico. Em muitos casos, essas pessoas se tornam dependentes justamente por se sentirem sozinhas ou abandonadas.

Então, se está acontecendo na sua família, um passo importante é demonstrar carinho à pessoa que apresenta a doença, por mais difícil que seja. Assim, procure mostrar que você está ao lado dela e que vai lutar junto para que ela se recupere do vício.

Isso é fundamental para que o viciado não se entregue de vez à doença. Inclusive, é sempre essencial ter em mente que a reabilitação e o tratamento só são possíveis quando o dependente realmente quer se sair dessa.

E, quando isso estiver acontecendo, não será nada fácil. Para quem está viciado, ficar sem a substância é muito doloroso, e a vontade de desistir provavelmente irá aparecer em algum momento. Nestes casos, o apoio familiar é vital.

É importante, ainda, que a família saiba manter um equilíbrio com relação ao dependente. Assim, não seja demasiadamente crítico com as ações dele, mas também não tenha uma postura superprotetora. Tanto um quanto o outro podem facilitar as recaídas.

Outro papel importante é auxiliar na escolha de uma instituição onde esse indivíduo com dependência irá se tratar. Procure escolher a melhor clínica dentro das suas condições financeiras, para gerar o melhor tratamento disponível.

Como não pode prejudicar o dependente químico na família

dependente químico na família

Pois bem, se na seção acima ensinei como ajudar o dependente químico na família, agora é hora de ir por um caminho complementar. Ou seja, o que fazer para não prejudicar o tratamento dessa pessoa com dependência.

Como você deve ter percebido, já citei algumas posturas antes que você deve tentar evitar. Por exemplo, ser crítico demais a todas as ações do viciado ou, no extremo oposto, ser superprotetor demais.

Além disso, você deve sempre ter em mente que essa pessoa faz parte da sua família e representa você também. Por isso, jamais demonstre qualquer sentimento de vergonha por ela, porque isso pode ser um gatilho.

Adicionalmente, também não fique toda hora relembrando e culpando o viciado por tudo. Esse tipo de coisa pode dificultar a busca por soluções para tratar a doença, ou até mesmo pode causar recaídas em pacientes em remissão.

Mais uma coisa que você deve evitar além dessas é a de fingir que nada está acontecendo. É aquele antigo ditado do elefante na sala que todos fazem de conta que não exista. Não crie uma situação assim, pois você só estará adiando o problema e fazendo a bola de neve crescer.

Pense que, por mais difícil que seja para todos os envolvidos, quanto antes a dependência química começar a ser tratada, melhor será também para todos. Por isso, não tente postergar nem fingir que não existe problema.

A família e a internação do paciente

Uma vez que o dependente químico na família começar a ser tratado, é bem possível que ele tenha de ser internado numa clínica de reabilitação. Nestas situações, a família também tem um papel importante. Isto é, não é só largar o viciado na clínica e esquecer dele.

Pelo contrário, você deve ser tratado também. É muito provável que, antes de chegar na clínica, tanto a família quanto o dependente já tenham tentados diversos caminhos que deram errados, e a maioria deles com base no desespero.

A esperança sempre existe, por mais que as escolhas sejam questionáveis. Saiba que, agora, na clínica, você está tratando quem você ama da melhor forma, com os tratamentos mais eficazes que existem.

Desse modo, enquanto o paciente está fazendo sua recuperação na clínica, a família deve fazê-lo em casa. Por isso, um bom começo é começar a se conscientizar ao máximo, buscando compreender a seriedade do problema e tudo que envolve o vício.

E agora, está mais ciente do papel da família no tratamento do dependente químico? Deixe suas dúvidas nos comentários e clique aqui para conhecer nossa clínica!

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